terça-feira, 28 de maio de 2013

petit poas e brigadeiro

ou poderia ser ervilhas e chocolate. rsrsrsrs como uma refeição com sobremesa! mas petit poas no caso são bolinhas mesmo. e brigadeio não é de céu azul, é da avenida. essa á uma pequena história sobre uma carona muito bem paga. e, melhor: sem cobrar nada. tipo na base da recíproca! acho que todo mundo conhece ou já viu ou ouviu falar da fábula cinematrográfica 'Le fabuleux destine d'Amelie Poulain' ! trata-se da garota na foto, lembrou?


então, ela é parte de uma obra de ficção. mas existe na vida real uma mocinha com uns trejeitos bem estranhos e manias assim meios amelinescas que já havia sido comparada com a personagem tantas vezes antes de sequer ter visto o filme e, ainda mais, comprou-se um vestidinho quase igual a este. de botões, marrom clarinho com bolinhas em marrom mais escuro e... a única diferença é que ele tem uma gola no mesmo tecido. bem bonitinha. o caso em questão é uma tardinha anoitecendo repleta de uma safadeza leve...

a nossa mocinha da vida real tem iguais cabelos escuros e curtos e olhos escuro e profundos. cheia de manias e atitudes inesquecíveis. do mesmo jeito tenta a todo tempo eternizar cada instante da própria vida. porque tudo é deveras importante. da mesma forma valoriza cada segundo que todos os seres respiram. porque tudo é naturalmente importante. e (quase) sempre se entrega com tranquilidade.

ela dirigia um carro de tardezinha anoitecendo. já tinha atravessado a paulista tendo subindo toda a avenida brigadeiro luis antonio. agora descia. e descer é mais fácil. tinha um passageiro, um carona. conversas agradáveis. ele lhe pousa a mão na coxa sobre o vestido de bolinhas e fica assim, deixa estar. aos poucos lhe toca a pele e acaricia suas pernas. a conversa fica mais risonha. não falam nenhuma safadeza mas trocam sorrisos iguais aos que as crianças que aprontaram ou vão aprontar costumam trocar. não demorou muito para que ele já estivesse com a mão dentro da calcinha. era absolutamente agradável e consentido. 

sempre pode haver uma ótima saída para o trânsito de são paulo... sempre pode ter ali um lado bom! acho que em pouco mais de cinco minutos não havia mais calcinha. mão boba brincando livre e alegremente na xoxota. e nossa amelie... (se é pra dar-lhe um nome, fique com esse pseudonimo pela persona) bem, nossa amelia ia só pisando no freio de leve. olhando o tráfego e sorrindo. olhava as vezes para o lado com cumplicidade e cara de quem está achando ótimo! trocava a marcha poucas vezes, porque na descida tudo ajuda. sentia as carícias devagar. ficou bem molhada, sentiu profundamente os dedos dele tocando, mexendo, entrando... e gozou bem gostoso antes de chegar na praça da sé.

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