quinta-feira, 19 de março de 2015

painho josé

breve relato sobre esse dezenove de março:

sono abençoado, visita mais que querida, almoço sussa,  mamãe e suas promessinhas, vizinha linda trazendo bolinhos do santo (o bolinho tem um nome específico, mas não me lembro nunca), parceirão se dando bem, mil metros na água e uma noite cheia de trabalhos bons pela frente!

mesmo sem pai, sem padrinho e sem padrasto, josézão sempre esteve ali. minha primeira promessa de todos os tempos foi para ele! deu tudo certo e ele não só me atendeu como talvez tenha até me acompanhado... nesse ano, em que completarei a idade para ser crucificada... mais do que nunca eu penso: obrigada marceneiro! não há colo aconchegante como seu sofá, ou memória melhor que suas prateleiras. foi isso. um dia normal. mas a visita da odete com os bolinhos!!! hummmm... multiplicou minha alegria! igual multiplicada é a riqueza de quem semeia boas coisas nessa vida.
abundância é uma boa palavra para este pai generoso.

e... bunda é tudo de bom!!! então nem preciso dizer mais nada!

quinta-feira, 5 de março de 2015

cartilha para cuidar de uma árvore

essa cartilha vai de cara com um abre caminho para ouvir e inspirar !
porque agora eu sou...

uma árvore. 
forte. 
bonita. 

e com raízes.

causos carnaválias... aconteceu por aqui d'eu descobrir que também sou árvore. e preciso dar frutos! porque uma árvore que não frutifica não justifica. não é justo ser árvore com tronco e membros e não florescer nem alimentar o mundo. é preciso ser passarinho para voar. eu sei voar. mas é preciso ser árvore para ter casa, sombra, água, alimento e... todo meu ser-passarinho muito se anima em pensar em largos horizontes e uma casa grandiosa. é preciso ser árvore também nesse mundo. para ser passarinho com ninho e tudo. tendo o céu como limite. tendo casa sem ter gaiola.

terça-feira, 3 de março de 2015

"got" it

-
you are not here! you are with your trouble!
if you are with your trouble when fighting happens... 
more trouble for you.
(...)
do you pray for the gods?

-
the old and the new

-
there is only one god and his name is death. 
and there is only one thing we say to death: 
not today


muitas vezes eu penso que aquela máxima do 'você não precisa ler o livro inteiro' tem muito sentido... de verdade sometimes um capítulo um parágrafo apenas ou até mesmo uma página aberta aleatóriamente e... pluft! faz sentido! você recebe aquilo que precisava para aquele momento. ainda assim, tantas circunstâncias podem levá-lo a ler o livro todo e assim compreender o sentido do livro completo. que é diferente do 'seu' sentido, aquele que você obtém com o recorte que merecia ter. que o universo te dá de presente. então eu comecei do começo e vou ver todos os episódios de game of thrones, sim. mas poderia ter parada no momento em que ouvi o professor de 'dança' da pequena arya dizer isso aí para ela! pra mim, no fundo do meu âmago do meu ser pessoalmente sendo... o lema dos dias cinzentos, dos invernos da alma rsrsrsrsrs o lema agora é: hoje não.

vamos lá, vamos vivendo então...


domingo, 1 de março de 2015

decepções contemporâneas

estive no sesc ipiranga ontem. fumava um cigarro na porta quando o zé olhou pra cima e disse: estou curioso para ver o que aquela garota está fazendo ali! assim ele subiu e eu fiquei lá embaixo da escadaria observando. o zé olhou a garota que dançava e mexia a boca (na minha perspectiva) por menos de vinte segundos e logo caminhou em direção ao banco para sentar-se com o roberto. primeira percepção: ela não está fazendo nada de interessante.

terminou meu cigarro. subi para ver com meus próprios olhos e ouvir com meus próprios ouvidos. uma garota de macaquinho cinza escuro se mexia, como se estivesse propondo que dançasse mas pra mim dança não é bem isso... a garota se mexia aleatoriamente e falava aleatoriamente sobre coisas da sua vida e sua experiência, aparentemente. eu, que não manjo muito dos paranauês performáticos mas ainda assim tenho minha visão própria sobre a arte e seus significados afiada num amolador dos muito bons! eu, euzinha, não via nada sendo dito naquela performance. ainda assim me forcei a observar por alguns minutos mais, interessada em compreender, interessada em ser tocada. mas não aconteceu.

teimosa, percorri o hall procurando por alguma explicação textual que estruturasse uma interpretação para tal ato. eis o que li: