segunda-feira, 26 de agosto de 2013

to be or not to

eu queria me aproximar do indecifrável
de algum jeito me tornar em algum modo de intangência
dormi para nada e sonhei pra sonho
eu queria ser como devaneio esfumaçado
um esboço indefinido de coisa com mistério máximo

eu não queria ser

na lua essa...

essa cheia magnífica que novamente tivemos brilhando nos céus. estivemos na estrada, estivemos a comer um croissant de amêndoas e maçã. o croissant mais cara do mundo! inesquecível tanto pelo preço quanto pelo sabor. inesquecível errar o caminho e dar de cara com a lua fazendo o retorno. bom demais lembrar de rir de si mesmo e do quanto exageramos certas coisas. delícia master encher a cara de ovinhos de amendoim (de longe o meu salgadinho predileto!) e uma gostosura total poder ter calma e curtir a noite numa boa apesar de todas as controvérsias. sexo é bom. sempre é bom. preguiçar é bom. sempre é bom. carinho é bom. sempre... dormir bem e sem preocupação... dormir bem acompanhada e acordar feliz com alguém especial do lado. viver é bom demais. foi muito bom viver na quinta feira passada!

quick but too important ! 'bout how people can ...



é incrível como as vezes certas pessoas alegram nossa vida imensamente com pequenos gestos. houve uma noite em que tivemos certeza que o coronel mostarda jamais mataria ninguém, nunca mais, no jogo do detetive. e, se o fizesse, seria somente por prazer mútuo. se assim alguém desejasse morrer. houve uma noite em que batíamos continência somente para a felicidade. 

existem muitas noites... muitas tem lua cheia! mas algumas são mais especiais... existem muitas pessoas. existem pessoas incríveis, pessoas inesquecíveis, pessoas essenciais... todas são únicas. mas só algumas penetram a nossa alma e inundam o ser de coisas que a gente não quer deixar de lembrar e se esforça pra ser melhor por causa disso. existem muitos tubos de condimentos. os de maionese são os melhores! se for aquelas maioneses verdinhas melhor ainda!!! os de catchup são básicos e os de mostarda são os diferenciais... nem vou detalhar os outros porque os outros não importam. assim como as noites que mais importam são as de lua cheia ou as deitadas em boa companhia e as repletas de gargalhadas e alegrias...

essa foto foi uma fulana dessas fenomenais quem tirou. e essa lista de músicas abaixo foi ela que indicou. ela que já me gravou um disquinho só com uma seleta seleção de musiquinhas lunáticas. temos nos falado menos e trocado menos. mas gosto muito dela. desejo a felicidade desta mulher seja como for e seja lá onde estiver(mos).

eu recomendo... apesar de empapuçada de caetano, idolatrar a lua é bom, faz bom !

http://www.cabobranco.fm.br/podcasts/0037/podcast91-34-a-lua-na-musica-de-caetano-veloso/


o silêncio

... foi a primeira coisa que existiu !

assim disse Arnaldo e assim gritei eu. numa noite-trabalho-mico e tudo que se tem direito i-nes-que-cí-veis ever! daí hoje tratamos de ouvir silêncio e de expressar silêncio.

" o silêncio está em nós. é só isso? eu sou tão inquieta. daí me chamou atenção isso. porque sim. estive quieta. estava quieta e... acho que ele está em todo lugar. em tudo. quando está o barulho já estava o silêncio antes... sabe? está lá o tempo todo. como o ar, as moléculas de tudo seja lá o que for, a água em todos os seus estados. as células de todos os seres. é uma coisa que não é calada. tem mesmo som. vibração. é como a fé. o que é e não é. é como deus... está nas flores e nos fios de cabelo! o silêncio...vibra perfeitamente com qualquer som. harmoniza com tudo. tudo. tudo... é o zero. o zero zero... é o 0.000.000... são todos os zeros à esquerda que (aparentemente) não mudam o número - que seriam os sons... é o tudo. todo tudo."

anotações e lembranças da aula da enny parejo. no dia em que alguém concretizou o silêncio numa folha em branco. em que estivemos em silência a compartilhar o todo.


bad bad, so bad...


nem sempre o tempo escapa bem à um menino mau.
quase nunca a memória fotográfica é desfigurada pelas tramas do passar de tantas coisas. sempre um momento qualquer lhe remete à situações velhas, vontades caquéticas nunca esquecidas, gozadas sabidas e nunca mais encontradas, olhares malditos e pneus furados. coisa qualquer que seja.

muito há que já fora exorcizado. realmente e com toda verdade e profundidade do mundo. exorcismo intenso. mas sempre, sempre tem os resquícios da memória. não é saudade nem saudosismo. não é desejo, vontade nenhuma. é só, somente e simplesmente uma teimosia tirania do destino de querer juntar as almas dos outros e, mesmo depois de totalmente apartadas, nunca mais elas se esquivam do passado. o passado é como uma estrada que está sempre lá, mesmo que você nunca mais queira nem vá andar por ela. a estrada, suas pontes e curvas ficam construídas e somente um fenômeno muito maior do que todos os que já houveram seria capaz de interditá-la ou destruí-la. se bem que isso não é deveras necessário. demanda energia que nem sempre queremos dispor.

queremos apenas seguir em frente, nos novos rumos. sem olhar pra trás. mesmo quando o passado olha para nós, olha pra frente. sabe-se bem que não há volta quando não se deseja voltar. mesmo que esteja sempre lá a danada da velha estrada.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

cade minha namorada?

estava toda garbosa de ter ido ao cabeleireiro, coisa que faço quase nunca. e estava toda linda mesmo, de cabelão liso e ajeitado e dentro de um vestido azul clarinho. a primeira coisa que ele disse ao me ver foi "cade a minha namorada?" e aquilo me deixou risonha e relaxada, foi mesmo um gracejo, uma gracinha. fomos comer alguma coisa e conversar mas já se previa aonde certamente iríamos terminar a noite...