terça-feira, 2 de abril de 2013

h o w d e e p ?

as vezes sinto que vou fundo demais em cada coisa que me meto a fazer. que vou demais, que me entrego demais que sinto demais... que desejo, corro atrás me alegro e sofro e que muito me movo. e que vivo demais.

mas tem aquele momento que de repente és requisitado como o último dos mortais viventes! como um herói ouvindo gritos ecoando aos quatro cantos... e toda essa sua força de se mexer em qualquer espaço. vai pro espaço. desaparece. ela nunca existiu?  daí me sinto presa num lugar vazio. num lugar escuro, cheio de medo, cheio de vozes de sussurros sombrios... aliás vazio. buraco negro cheio de nada. à pleno sol de meio dia uma madrugada de lua nova. uma marretada.

surgem seres brilhantes aqui e ali que tentam iluminar alguma ideia. fazer te lembrar suas ideologias inventadas e seus ideais repletos de fé. mas pouco adianta... você sorri, relaxa um pouco mas aquela couraça que está tecida e saiu do guarda roupa e encobriu todo seu corpo diante dessa nova tristeza sem fim... a couraça deixa soar o riso por muito pouco tempo e te recobre em seguida. um comichão percorre toda a cabeça. é uma pressão interna tão grande que sinto até meus cabelos formigando... o pescoço dói, insuportando já. uma dor ilimitável... dum sem limites para mal.