quinta-feira, 26 de abril de 2012

e eu tenho sorte!


pois eu tenho o santo forte!
é incrível ter tanta sorte...
agradeço todo o tempo por existir você!

frivolidades

hoje eu acordei com meu filhote miando na minha barriga. e o sol estava alto e forte na janela. hoje eu encontrei uma princesa. hoje eu fiz uma declaração de amor mínima e banal que me comoveu profundamente. hoje eu vivi entre ir e voltar. entre estudar com muita alegria e um aborrecimentozinho inevitável da ansiedade de querer muito. de muito bem querer. hoje eu amei mais. eu me amei mais. eu dediquei um carinho especial e inspirado pro marreco... hoje eu estive presente. entre essas coisas levianas do cotidiano rotineiro. foi assim. igual ontem. ontem também. a tardinha em final do dia eu estava achando que a deusa da arte tinha encaracolado um pouco mais os meus cabelos no raiar dos meus olhos. percebia que tinha uma coisa além... uma coisa do além no meu olhar. tem alguma coisa além do corpo. uma energia boa comigo, alguma coisa boa, muito carinho da vida. não sei explicar.

às vezes eu percebo que estou diferente por causa das crianças... as crianças tem uma coisa mágica! principalmente as menorzinhas assim, as mais pequenininhas de tudo. quando elas me olham como se fosse inevitável, parece que elas enxergam esse algo diferente em mim. é uma bobagem, mas são como pequenos sinais. não sei bem se elas me olham mais ou eu que percebo mais que elas me olham. o que importa mais? ou se é tudo junto! afinal... em geral, é mesmo sempre tudo junto. eu só ando notando assim esse brilho a mais em mim. talvez pela paixão, pelo amor super potencializado que ando vibrando. por mim, pelo mundo, por ele, pelo fagote, pelo meu trabalho, por cada segundo da vida, pelas responsabilidades e pelas possibilidades! só sei que amo. hoje amar é um verbo presente em todos todos todos os outros.

os breves momentos de ira são tão ponderados ultimamente... nossa! me cuido tanto, parece que percebo cada célula minha, tento me controlar e me domino. respiro, me respiro. facilmente me inspiro e deixo a vida fluir... óbvia que deixar extravasar as vezes é necessário... mas preciso aprender, aprender com isso igual.

aí... eu já sou feliz! eu sorrio por tanta coisa... e aí por isso eu sorrio mais! acho que querer melhorar o mundo é mais fácil se a gente se enche de um espírito assim, radiante. porque sofrer, reclamar e ficar se submetendo à escrotidão dos próprios sentidos, ah não... eu vejo sim muitos problemas por aí, me indigno, fico 'pê', xingo, azucrino, critico, mas... tento agir, e agir na alegria da ação. com os verbos e os entreverbos. e sempre me lembro daquela "fica alegre! que tristeza também não paga conta e nem paga dívida!" pois é...

aparentemente nada a ver com a promessa esse texto, mas tem super a ver. porque tudo isso, inclusive isso de celebrar tentando ter controle e disciplina, tudo isso tem me ajudado com esse agir cotidiano cada vez mais presente, com um exercício de amor cada vez mais ativo em todos os sentidos e, enfim... é isso aí!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

23 de abril é dia de São Jorge!

Pai Ogum, que minhas palavras e pensamentos cheguem até vós, em forma de prece, e que sejam ouvidas. que esta prece corra o mundo e o universo, e chegue até os necessitados em forma de conforto para as suas dores. que corra os quatro cantos da terra e chegue aos ouvidos dos meus inimigos, em forma de brado de advertência de um filho teu, que sou e nada temo, pois sei que a covardia não muda o destino.

Ogum, senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro andarilho, que eu seja sempre um fiel caminheiro seguidor do teu exército, e que nas minhas caminhadas só haja vitórias. que, mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja um vitorioso, pois nós, os vossos filhos conhecemos a luta, como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo, mas tendo o senhor como meu pai, minha vitória será certa. fazei com que o meu dia de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje, que minhas estradas sejam sempre abertas, que eu trabalhe para que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam sempre remédios para seus males.
chagas abertas. sagrado coração de todo amor e bondade.
o sangue do nosso senhor Jesus Cristo se derrame no meu corpo hoje e sempre.

em nome de São Jorge peço proteção para mim e minha família.
em seu nome quebro e destruo qualquer maldição, mentira, sentimentos de vingança, elos cármicos destrutivos e qualquer disfunção na minha saúde ou de alguém da minha família. protege-nos, São Jorge!
São Jorge guerreiro, limpa minha casa de qualquer miasma negativo, revela-me através das palavras ou sonhos qualquer sinal de que alguém deseja destruir-me.

eu andarei vestido e armado com as armas de Jorge. para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem mesmo pensamentos eles possam ter para me fazer mal. armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem me amarrar. Jesus me protege e me defende com o poder de sua santa e divina graça. a virgem Maria de Nazaré  me cobre com o seu sagrado e divino manto e deus, com a sua divina misericórdia e grande poder, é meu defensor contra as maldades ou perseguições dos inimigos. e o glorioso São Jorge, em nome de deus, em nome de Maria e da falange do Divino Espírito Santo, me estende o seu escudo e as suas poderosas anulas, defendendo-me, com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos inimigos carnais e espirituais e de todas as más influências. e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar.

agradeço, São Jorge, por me revestires com tua armadura  e teu poder invencível para destruir o inimigo.
agradeço antecipadamente! salve glorioso São Jorge! que em meus caminhos, possa eu ser uma filha ser merecedora das vossas Bênçãos: a espada que me encoraja, o escudo que me defende e a bandeira que me protege. Meu Pai Ogum, não me deixe cair, não me deixe tombar! Ogum yê!
assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. assim seja!

amém







de grão em grão...

a gente vai até o japão! pois é, pois é... pois então. pé ante pé, desde quinta gostaria de expressar que ando saltitando, caminhando em contratempos propósitos e loucamente entregue aos abraços do meu acaso. um certo casual, natural, sem querer e por acaso. um certo que de coisa que remexe e remexeu tudo. misturado agora na minha vida, faz o tudo bem ser tudo ótimo e tudo chato ser tudo ótimo também. mas é sério. agora é sério. ouvem-se gargalhadas, porque nessa hora aparece um senhor de idade. como uma entidade semi-deus. de barba enorme e cara obtusa. de testa franzina franzida e vem com cara de eco. e então quando a gente pensa e/ou diz 'agora é sério' este dito cujo senhor esquisitão olha com essa dita esquisitíssima e quase inquisidora cara e... pergunta: 'hein?'... 'sério?'... 'quê?'... 'como assim?' então tudo se derrete e ouvem-se as largas gargalhadas ecoando descontroladas.

na quinta andei mesmo saltitando, meu corpo dançava em êxtase pois que a vida esteve assim. na sexta eu sosseguei de cansaço e porque estava murcha, manhosa, cansada, cabisbaixa. coisa de menina. e então fiquei aqui quietinha e estudei muito. e ontem, tipo ontem sábado, dancei sozinha no meu camarote no teatro. vendo luzinhas no palco. ouvindo musiquinhas gostosas e feitinhas no capricho. dancei sentada, de pé, no banheiro... hahahaha, gravei filme, tirei fotografia. ri sozinha. e depois ri junto. e depois, pode contabilizar aí mas uma sinfonia só de nós dois. aliás, muito, muito válida. validíssima. que a exaustão era tamanha... corpo acabado, hora adiantada. e mesmo assim não é possível resistir. não foi. então conta sim! conta muito. esforço mútuo. e eu ainda toda amiudada. nossa, nossa. ave maria, nem sei como é que sésamo não se cansa de querer colheita! a natureza é coisa mesmo muito perfeita!!!

e eu, me inspiro num pão doce de sobremesa... um sonho doido, uma catarina. sabe quem é catarina? pois é, se você gosta de doces pode descobrir que a carolina já era... quem manda agora é essa aí! catarina rules. então aí teremos banquete sempre, fartura e sobremesa. isso tudo depois da piração! de toda loucura tanto pro bem quanto pro não. do baile, do trampo. mente aberta. fé. que agora é coração pra lá... coração pra cá...  ai que coisa mais linda, viver sem vergonha e sem culpa e sem medo de ser feliz! viver domingo de chuva preguição e viver de boa. curtir e pronto. sem ilusão e sem deixar de sonhar. sei que tantas quantas vezes forem desse grãozinho miúdo estar assim pra mim... com ou sem palavra mágica. porque pode ser sussurro, pode ser um cheirinho, um carinho ou uma provocação de longe. sempre vai estar ali delícia pra mim igual borda de pizza recheada com catupiry e com cobertura de gergelim!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

sexta feira 13

dia que por si só já combina com essa coisa toda da lua e coisa e tal... né? bem, o relatado aqui ocorreu antes do que acabei de postar. é que eu tava urgente pra postar aquilo lá... o que relato aqui foi semaninha passada. tivemos mesmo uma sexta 13, já na lua minguante, mas lindo! que linda! mas o relevante a ser contado principia a ocorrer na quinta. na quinta feira eu vi a loucura seduzir a morte. então dançaram. na quinta feira passada eu vi a morte e a loucura dançando como amantes, sussurrando frases manhosas em francês. ui ui ui... e então a morte se foi e deixou a loucura ali. foi no teatro, era o fê e o duma no mistério buffo.
por razões pessoais bem óbvias! abissais! por essas razões tais essa aí foi a cena que ficou na minha cabeça. gravadinha na memória, mas tiveram outras legais. e uns tantos momentos especiais de xamego... acho que de madruguinha em casa ensaiei uma dançadinha, mas nem vou contar porque não me lembro direito, oque implica que não deve ter sido muito significativo.

na sexta, teve baile de duplinha, conversa franca, entrega. entrega mesmo, total! poderia contabilizar facilmente uma horinha a mais dessa noite. deve ter sido mais, mas... de boa, fica valendo só mais uma. que uma noite de sexta feira 13, pá... até falamos sobre a promessa, ó... nem tinha como não lembrar. mas, como antes jorginho, lembra que ultimamente meus prazeres são menos seus porque são muito dele. é esquisito. um sentimento ímpar por esse par. sábado não me lembro, sei que não saí, cheguei em casa tarde e cansada, não dancei, não me lembro mesmo de mais nada. domingo... puft, igual memória vazia. sei que estudei. ah, dancei um pouco sim! coisa de 30 segundos ou quase um minuto. rsrsrsrsrsrs. coisa de me exibir. porque alguém esteve bem alegrinho e exibidinho pra cima de mim... mas essa dança de domingo também não vale nem uma pinóia, eu sei.

deu pra notar que eu parei de dançar no carro? pois foi. o carro pifou, né? pifou mesmo de vez, ficou internado no mecânico desde quinta e de lá só saiu hoje! hoje terça feira. quase semana internado. mas hoje mesmo eu já saí com ele e ali esquentamos uma prévia básica do estonteamento bruto.
brutal! eita força do universo!

urgentíssimo

que hoje foi imprevisto. urgente. latente! latejante... estonteante. tonteante. relaxante e empolgante. 
pra bem mais de duas horas de uma força absurda. uma coisa inexplicável que simplesmente e deliciosamente embalava tudo para uma sensação quase eterna, quase etérea. desprecisada de justificativa, razão, senso ou noção de coisa. desprecisada de coisa alguma. corpo só. só os corpos ali entregues e desarmados. 
de alma só. sem essa coisa do tempo. no espaço em que se operam desafios da física! tornando-se reais por meio da transformação da condição de cada um, mesmo que por instantes, minutos, ou horas... 
mas, veementemente vivendo cada coisa de quartifusa, cada átimo, cada pedacinho de coma, uma sarvat, um cent... uma sensação quase imperceptível de tão boa. e de tão forte. que no conjunto da obra, no todo da coisa, é uma maravilha incomparável, incompreensível. e de compreensão desnecessária! 
pois havia calma pras poucas horas que tínhamos, porque havia calma e desejo de estar presente, porque havia a calma de um tempo inesgotável pela frente, porque havia a calma necessária para a entrega, porque havia calma no furor. havia essa paciência típica e inexplicável que vem junto com o sutil eriçar de pelos, com a pele quente. havia calma do querer estar. havia calma no desespero de urgência. 
havia a nossa calma de olhar pro mundo e pensar que tudo pode continuar por si, danem-se as coisas se não pararem. dane-se tudo. agora é tudo aqui. e depois...

"ei, me chama de 'meu amor'?" ah, vida! minha vida! como eu sou feliz! muito obrigada...
obrigada por estar viva pra viver esses dias inesquecíveis!
tanto hoje, como ontem, como os que tenho vivido e tantos que pressinto. que quero.
quero tanto... obrigada minha vida, por esse querer bem fundado!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

cheia! cheia!

mesmo que quase minguando, a palavra do dia foi "cheia" assim eu cheia de coisas na cabeça e cheia de energia, cheio também o dia. aff maria! dancei no carro de novo. mas dessa vez não foi dirigindo, foi quase. num anda não vai desgraçado que teve na cidade hoje depois de uma chuvarada daquelas. rolou o 'mambo kings'. o cd todo e mais um pouco de novo. me diverti. passou de uma hora fácil. até fiz umas anotações pra comentar a sensação de cada faixa, de algumas assim... mas ia ser um blá blá blá lascado. e estive hoje ainda no clima de, escureceu a gente dança!!!

a despeito disso, tivemos problemas. mas problemas... ah, são balela. as vezes são até meio do bem. ou, pelo menos, se configuram do melhor jeito. já que tinha que acontecer, aconteceu perfeito. o carro fudeu. pois foi. quase fundiu depois de pra lá de uma hora e meia de transito alucinógeno. pois foi. só que aí, eu consegui contornar, estacionei e larguei mão, deu certinho de ainda me achegar com o bonitinho. aliás, o bonitão! eita que universo bão. traz ele pra junto e eu pra junto dele até nessas conjunturas desconjuntadas. deu tudo certo. passou o perrengue, fiquei tranquila. passou tudo, passou a aceleração que eu tava desde a prova, desde ontem... passou, passou. puft! voltei pra casa e fui resgatar o carro só agora na madruguinha, sem quase carro nenhum na rua, na tranquilidade. perninhas que as tenho! pode fundir o motor mas nunca a minha cuca! e ainda no nada apareceram dois mocinhos educadinhos pra ajudar a empurrar o carro pra uma vaga aqui na frente de casa. apareceram do nada e na hora certa. que à essa altura 'miss brasil' já estava muito desfalecida para responder normalmente aos estímulos.

eu também já estou quase assim. morridinha. depois dessa réstia de cheia forte, estou já me minguando... amanhã tem mais um dia! e uma noite! e depois a gente vê... zzzzzzz z z z z z z ...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

então gorjeiam

passarinhos dando bom dia pra cidade. ainda está escuro mas é quase de manhã. eu aqui com mil borbotões mas ainda assim quis vir falar das duas últimas noites. acho que é porque foram tão doidonas que se eu não escrever logo embolo o fio do novelo.então, segunda a noite eu pirei. novidade... dancei muito no carro! que nem uma desvairada pela rua. e também em casa incessantemente enquanto fazia as coisas. tipo tudo. tudo mesmo. até passou um pouco de uma hora. mas como, claro, a coisa não foi sem porcento do tempo, valeu a hora básica e beleza. creio que tenha sido sutilmente relevante os sons que escolhi... mas nem me lembro agora. aí nesta noite de terça feira que já amanhece - e muito me preocupa esse amanhecer de noite virada... nesta terça eu só dancei no carro. bastaaaante. coisa assim que juntando tudo dá uma meia hora fácil. ó! bacanérrimo. até fiquei preocupada em não causar acidentes, que eu ando transloucadíssima e me empolgando no volante. sozinha né? sozinha eu piso mesmo um pouco mais e acabo dando umas cortadas só pra ficar no ritmo. que perigo essa coisa. essa armadura. essa arma. amanhã vou tentar evitar. mas engraçado isso desses dias. pareceu assim: ah, escureceu começo a dançar! e como o carro é um lugar que eu to sozinha, tem música, já tem movimento e dá pra se mexer. perfeito. fechou!

se fechar o farol então... puts, mas dei umas reboladinhas até acelerando. no toca cd: blind melow e ub40 - dear fellows! eu lembrei que quando comecei a fazer aula no atualmente inexistente brasilica, 'transformado' hoje em uma cia com o nome do casal, um nome compridíssimo e charmoso... quando comecei a fazer aulas de dança eu fiz esse comentário para o professor: acho que está mudando meu jeito de dirigir. e não é que eu curto mesmo dançar no carro? dirigir no baile? agir no fluxo diversamente. o perigo só é manter tudo em cima. cabeça fria e tal. e eu com a cabeça nas nuvens... ó céus! e esse comichão me formigando!!! tá que é uma lasqueira!

bora lá, mais duas noites e uma hora e meia no vermelho! bora lá são jorge que eu não deixo cair essa peteca!
bom dia passarinhada que cantarola na minha janela! bom dia geral que hoje será mais um dia fenomenal...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

sem palavras

tanta coisa vagando pela minha cabeça... que eu mal sei por onde pode haver um começo de conversa. então principio pelo instante do já. agora estou dançando os últimos minutinhos de hoje. juro. e não só com os dedos teclando loucamente... não. chacoalho as perninhas e o tronco e a cabeça e tralálá... eu botei uma lista da nina simone pra rolar era 00:07 - uma hora que eu adoro - e lá fomos. eu e o pierre. companheiráço esse gato que eu tenho. fenomenal. pra melhorar minha vida, ta rolando um repeteco de 
'i've got life'!!! one of my favorites ever dela. e é uma versão diferente, outra gravação. boa boa. muito boa. 

aí foi assim, dancei a nina pra caramba aqui, eu e o pi e tal. dando uma ajeitada no quarto mas nem dava pra ter atenção na arrumação e na dança e no gato. aí ficamos mais eu e o gato mesmo! olha, tivemos alguns momentos de interação impagáveis. foi bem legal hoje. eu tinha dançado com ele uma outra vez só, por menos tempo porque ele não teve tanta paciência e isso já tem um tempinho... 
acho até que foi no esquenta de dezembro. nossa, hoje foi massa! 

outra coisa interessante do instante no momento do agora é que na hora em que ia começar a escrever eu pensei: puxa podia colocar uma imagem bacana. mal pisquei no 'caralivro' tinha lá essa aí. 
bem adequada eu achei, combina com o resto que vou contar...


é que a primeira lua cheia foi no dia seis, e eu nem notei. eu já estava um pouco no clima antes mas... nem me liguei. pronto, comecei devendo. isso sob um aspecto, porque também se poderia dizer que eu comecei com crédito. tá, mas aí é muito abuso com o santo. uma coisa é correr atrás das horas que faltam, outra coisa é achar que qualquer chacoalhadinha ou que toda trepada pode servir aí pras averiguações de atividades físicas super válidas. ah não não. sem abusos. ok? ok. então fiquei devendo o dia seis. 

maaaas o dia sete, vos digo de boca cheia e com tanto gosto que pro santo eu não devo nada! é... não... mas fiquei com tanta vontade mesmo de dedicar por aí uma dancinha caprichada prum moço... é que mais do que 'bater cartão' aproveitando o ensejo, dessa vez eu não estava ali pra jorge nenhum não. não tinha como. apenas racionalmente lembrei e dediquei. mas o resto... o corpo, a alma, o espírito da coisa! o cheiro, o gosto, o gesto estavam já num universo onde não me pertenço mais. 
onde algo se constrói pra'lém de toda minha razão. num espaço em que meu ceticismo, minha rispidez, meu olhar cru das coisas. tudo cozinhou, derreteu. deu medo até se o meu cérebro derreteu junto com o corpo! 
carambolas minhas cabriolas. só dou risada! e rio mais! 
com mais intensidade ainda. porque meu tronco é mais forte do que antes. pá se é...

constelações novas no meu universo. horizonte límpido. dessas coisas resplandescentes. banho quente, banho frio. sei lá eu oque é que foi. foi chuá de deixar o corpo e a mente pra lá de bagdá. mas põe pra lá nisso. e bota o 'cadinho de medinho também. eita que mais uma coisa estranha me arrebata. medinho de que? nem sei. medinho de frio na barriga. medo doque pode ser da minha vida. medo de novidade grande. na verdade eu sei do que é. sei sim. eu perdi minha rédea. mas tá tudo bem.
não, não estou desgovernada. só que logo eu, que tanto fiz de me aguentar sozinha. de querer tudo por mim mesma e quem quiser correr atrás que corresse... eu que passei um tempão desacreditada e feliz, felicíssima mesmo assim. agora eu me permiti mesmo. abri a porta e deixei chegar. porque eu já queria assim um pouco que chegasse. porque eu achava mesmo que poderia ser bom. porque já existia desejo e consideração e então. quando há uma reciprocidade no ar... paixão. 
paixão é fogo, fogueira, lenha, brasa!!! calor... quando tem um amor que vai além daquela coisa pequena ali de momento. poxa quando alguém coloca com franqueza que te ama acima ou apesar de qualquer coisa... 
não ali como mulher, mas como pessoa, pela companhia, pela alegria. afffffff... ave maria! vai falar oque depois disso? nem tem mais oque dizer. por isso que eu to assim. sem palavras. 

então estamos assim. tô ligada que essa semana vai ser pesada pra cumprir porque eu tenho muita responsa. mas promessa é promessa. vou me esforçar. dia seis fiquei devendo. dia sete tá tudo certo, por favor santinho não vá lá ter ciúmes... e hoje, oito, o pipito aqui me deu uma ajuda incrível. temos aí mais quatro noites de lua pela frente. um final de semana, pá... e eu... dividida, por não mais me pertencer, e multiplicada, porque é estonteante, imensamente estonteante, sentir-se bem! 
e isso faz com que a gente seja um pouco mais! talvez muito mais. é aquilo, é quando você olha é percebe que gosta de si assim, que gosta demais dessa ideia. como a gente tem uns estalos né? meses atrás eu não suportaria ouvir um pronome possessivo antes do meu nome ou de qualquer substantivo que me descrevesse... e hoje eu suspiro pensando num cochichinho assim "minha... minha..." 
ah... vida, obrigada! cada dia mais feliz eu tô. tô que tô!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

2 x 2

melhores que as imagens em 3x4 são essas enquadradas num espaço em que cabe o suficiente. o simples e básico necessário. outro dia me perguntaram: qual é a sua área? sei lá se queriam saber de formação, ou de interesse... eu olhei em volta e respondi: é essa, acho que dois por dois e a minha altura... é, não vou perder a piada por mais bobinha que seja. óbvio que era uma conversa informal e, bem, riu-se.
a lua esta crescendo e os trabalhos de abril começarão em poucos dias. se puder adiantar, adianto já. acho que já vale. porque o sorriso no céu está pra lá de largo! como o meu. ando acompanhada de gargalhadas. hoje acordei bem como se eu fosse o que mais importa no mundo pra mim. como se eu nem fosse nada. consciente dessa pequenice e cheia de vontades imensas. todos os sistemas atuando. rendi o dia muito bem. pensando na noite. pensando em sinuca, em futebol. pensando nos meus maiores amores de verdade. encasquetei nessa coisa do amor. encasquetei de refletir e lembrei então da titia reclamando das letras malucas do djavan. ela reclamava não compreender porque ele canta assim "insiste em 0x0 e eu quero 1x1" mas puxa que puxa com tanta música maluca do djavan, porque ele tem umas letras bem nada a ver mesmo... com tantos outros exemplos do tipo "ainda bem que eu sou flamengo" ela me vem com esse que é o mais óbvio de todos! dizendo que no fim da rodada empate é empate e a pontuação é a mesma... poxa, zero a zero é jogo sem gol! enquanto um a um é empate, mas com alguma emoção! é uma grande falta de sacanagem não entender essa diferença. oras, no jogo ali, no meio da coisa toda, eu acho que quanto mais gols melhor! não fazer gol nenhum é que não dá! e, sim, empates são muito justos. principalmente quando se pensa em relações de troca. ganha-ganha é um certo empate, né? tem que ser assim, ninguém gosta mais que ninguém. ninguém quer, deseja, faz, se esforça mais... não. nem tem que ter medida. é ganha-ganha e todo mundo fica feliz! e pensando que quanto mais melhor, vamos começar logo com dois a dois nesse placar. no mínimo! até porque combina. já que dois é par...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

full red moon


tive uma impressão impressionante! quebra tudo!

porque as vezes a gente precisa sim, quebrar tudo! romper até com algumas crenças velhas e verdades muito defendidas. e quebrar todas essas coisas não signifca destruí-las completamente, jogar fora... mas quebrar sim, e ter material para reerguer, edificar.

está certo, estou ainda em êxtase por ter vivido o 'the wall' ontem a noite. e, dessa maneira, fechei a conta da última lua com 3 horas pra lá de especiais. celebrando a reflexão externa e interna. repensando a vida, repensando conceitos, repensando sentimentos. com corpo, mente e alma. dançando dentro do possível, cantando, pulando ou só chacoalhando um pouquinho os ossinhos envoltos na musculatura cansada. foi foda. foi muito bom. e entre as melhores coisas... além de fechar com chave de ouro o mês de março e abrir com chave de ouro o mês de abril... eu comemorei o aniversário da batatinha, eu comemorei o desaniversário dos meus sentimentos. eu pensei tanta coisa que nem sei...

mother, do you think she's good enough to me? mommy, do you think she's dangerous to me? will she tear your little boy apart? mother, will she break my heart? pensei no que será que se pensa... no que será? como eu queria. como quero muito que o receio possa ser desejo. desejo desejado igual o meu. simples. que minhas verdades todas sejam aceitas com intensidade. que a minha loucura não seja sanada jamais. que seja posta como sã. que me aceitem como sou. sem me sentir metida num canto sem saída. sem castigo, culpa, crise. sem ser posta contra a parede. sem parede. que medos será que um outro tem? eu tenho os meus muitos, mas acho que eles são tão... tão...

i have grown older and sometimes i can feel one of my turns coming on. don't look so frightened, please! this is just a passing phase, some of my bad days. would you like to watch tv? get between the sheets? would you like something to eat? would you like to learn to fly? would you like to see me try? espero que quem quiser, queira de fato. possa me ver voar sem temer o vento. sem achar que o vento pode me levar embora... eu é que me deixo ir com o vento, para aproveitar os voos planados e os turbilhões de adrenalina. porque é bom. faz gostoso. faz bem. mas não. mas sim. eu quero muito alguém que esteja por mim. a contemplar meu corpo pelos ares, ou que possa voar ao meu lado, ou pelo seu lado, ou tudo junto e separado, ou dividido e misturado. eu quero muito um abraço pra noite escura da lua nova. eu quero muito que exista, e que esteja por perto. que possa vir em minutos ou que eu possa alcançar sempre que precisar. sempre que estiver alcançável. e que esteja por mim. porque quero estar por alguém pra'lém de mim. sem mais confusões e explicações... que se interesse e aceite. que me entenda e não sofra. ao contrário. que goste. mesmo. mas eu fui ficando assim confusa, viciada em ventania... e chegou um tempo de não ter paciência. um tempo de não querer dividir. um tempo de um tempo muito meu. pessoal. quase egoísta. eu quero que isso passe agora. agora eu quero dividir meu tempo. mesmo. talvez possa sim. sempre tem algum aconchego, as vezes até algum desassossego, que faz a gente perceber que está numa organização interna diferente. e que aquele tempo passou. a gente muda incrivelmente. amadura. se desarma. quer.

time... time... ticking away the moments that make up a dull day... kicking around on a piece of ground in your home town, waiting for someone or something to show you the way. you are young and life is long and there is time to kill today... but then one day you find that the years have got behind you. no one told you when to run, you missed the starting gun. hell! you didn't know there was this specific moment! so you go when it's time for you to do so... but you must go fast. so you run and you run to catch up with the sun but it's sinking. racing around to come up behind you again. the sun is the same in a relative way but you're older... one day closer to death. day after day closer to death!

mas no fundo no fundo acho que esse meu inferno astral que já está começado parece ser o melhor da minha vida! é um pressentimento apenas. porque, já que vou fazer meus trinta, que seja bem feliz! cheia de motivos pra comemorar! quero um homenzarrão brutal pra me carregar no colo igual homem das cavernas. carinhosamente animal. quero mais mordidas do que antes! mais pecado, mais sabedoria, mais prazer. quero admirar de fato, sem limites, como se admira algo superpoderoso. talvez pelo simples fato de se apoderar inexplicavelmente de você. ainda sim, sendo livre. por ser verdadeira. pela primeira vez estive dançando especialmente com uma pessoa que sabia previamente que a lua orbitava nossos passos. e que saberá que eu poderei estar futuramente de corpo presente em múltiplos lugares. mesmo que plena e totalmente entregue num espaço apenas. e que isso não é nada demais. é uma promessa engraçada. acima de tudo uma invenção que agora esta aí para ser desfrutada. muita coisa inesquecível esse final de semana. agora... vamos só esperar essa lua encher pra ver o que vai acontecer! que mais pode acontecer? além de ser tudo muito bom nessa vida? ah, quebra tudo menina! vai viver!!! que vai ser sempre bom! do jeito que tu gosta e sabe muito bem fazer. viver bem. up!

can you tell a green field from a cold steel rail? did they get you to trade your heros for ghosts?
we're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year, running over the same old ground... and what have we found? the same old fears. wish you were here. tem uma floresta em volta dos trilhos. por toda a estrada. entre as sombras das copas. de dia e de noite. têm aves e mamíferos voando. tem água no rio contornando. tem desejo sincero. sem rompante. construído aos poucos. refeito. edificado. eu ando perdidamente achada. esta acho que foi a maior postagem do blog ever. caramba que o espaço aberto em mim está descomunal. o tanto de coisa e de emoção aqui com força ancestral, de outro gênero, neanderthal. mas tão óbvio, tão fácil, tão bom, tão natural... the time is gone, the post is over... thought i'd something more to say...