sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ótimos preparativos !

primeira noite pré... 'conta um ponto' ah... pode contar ae! já pra próxima, sim! ótimos preparativos!



eita pega! belezura! 
acabo de me dar conta de que a lua cheia dessa noite é, é, é... 
uma blue moon! que é quando tem duas cheias no mesmo mês!
iupi!!! até pensei: puxa, mas rolou isso outro dia... 
outro dia nada, foi ano passado, abestada! está bem. 
'descobertas' à parte... resolvi escrever um pouquinho hoje porque eu mereço! 
uhu! fiz hora extra, fiz lição de casa, dobrei meu mau humor bem dobradinho e deixei de molho num copinho pra ver o chatonildo se dissolver e... estou cá tentando dar conta da vida e das tramóias mil cotidianas que me aparecem... então eu resolvi escrever porque eu mereço! pois é... 
geralmente eu costumo contabilizar a noite da véspera de lua cheia. 
as vezes até uma antes, claro. mas a da véspera principalmente. porque? 
se olhar pro céu o brilho é grande, é brilho intenso.
muito mais brilhante que os dias que seria de cheia ainda que de virar quarto mas que, enfim... 
entendeu?

e hoje eu posso contabilizar a noite da véspera com um sabor sazon! 
ah, não, sazon não que tem muita porcaria nesse tempero! 
mas fica pelo trocadilho carinhoso. a seguir, um breve relato poetizado!


chamada a cobrar.
ai ai ai. eu sei. claro.
o que será? vem? oba!
xuá vestidinho cheiro chega

fome? aproveita... desfrute, o
estofado é fofo e
o couro é liso!
fome? ah, te frito
queijo repolho frango
pra sacralizar...
um pãozinho

vem? de surpresa assim?
vem que tem!
sempre
xamego pra ti
tic tac
o tempo é doce
gargalhadas sem mira

esse seu help sem igual
nossas coisinhas só..
nossas
risadas tão nossas
cocégas telepáticas!

aula conta-gotas
vem?
vem cá, vem...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

xô !

o que mais preciso agora é de um desabafo.
qualquer.
falar coisas soltas e desorganizadas.
extravasar pensamentos oblíquos, também os obtusos, e os convexos e os desconexos! escrevo agora, momento presente hoje exatamente esse minuto. escrevo agora um desespero. escrevo esse desabafo de um medo mal resolvido e um caminho apertado. as coisas vão médias... escrevo este hoje antes de mais nada. mas publicarei por último por ser o mais atual de verdade entre os rascunhos do mês. pra ficar no topo. só que, de verdade, esse é o único texto desta data de fins de agosto. há ainda um certo gosto amargo. ah, gosto de sapo-boi mau engolido. passa um segundo ou outro e eu, ao menos, tenho um alento: penso numa conversa boa de ontem, em muitas risadas boas e momentos bons... penso nisso, me lembro de sensações agradáveis e agradeço. agradeço profundamente por, pelo menos, uma coisa na minha vida estar cem por cento belezura! mas, de resto... é gato costurado, é projeto entupido de atrasinhos, é crise em família borbulhando estranhamente mais incomodantemente que o usual, é disciplina zero, estudos bagunçados, grana curtíssima. futilidades caracoles! futilidades! é disso que se trata a vida? futilidades... futilidades? bem... mas não é bem assim. racionalmente acho que não precisava mesmo me preocupar tanto, mas... simplesmente não consigo. ando estressadinha, indignadíssima, chata, cética, pragmática em demasia, cruelmente realista. por incrível que pareça, os momentos mais confortáveis do dia são acompanhados por uma música que eu mal sei e meio que já enjoei. mas, puta merda como faz sentido pra mim estudar aquela coisa pesadinha agora. quando a dor faz sentido. e parece que só o problema, o desespero e uma certa resignação mesmo fazem sentido.

começo a retentar tirar sonhos da gaveta... começo a repensar a ideia de 'quem é que puxa o gatilho da culpa?' recomeço a querer. mas ainda não achei chão que me aguente o peso. tenho medo de fazer desmoronar o mundo. preciso estar em alguma coisa que me flutue, escrevendo, tocando, tentando terminar meu trabalho, as voltas com o gato, dando atenção para qualquer coisa que me faça fugir o pensamente em mim. a vontade de sumir de casa grita berros ensurdecedores. não tem explicação racional e foda-se, não precisa. fo-da-se! precisa o que? precisa ser racional, sim... organizar, planejar, blá blá blá... que saco! que saco! é horrível dizer isso, mas eu perdi as contas de quantas vezes mandei maroca tomar no cú hoje! não gosto disso não... mas olha, confesso, foram todos com muito gosto! e motivo! e embasamento! eu tô cansada, irritada, desmantelada e a única pessoa em que eu realmente sinto confiança, acho que pode me dar apoio nem é da minha família! que revolta! bem, pelo menos ainda tenho alguém para contar, ufa, e é uma pessoa importante, acessível, presente e em quem eu realmente confio... mas, a birra que eu estou aqui se desproporcionou! e eu não gosto nada nada disso... xô birra chata! sai da minha aba energia bad. chega tempo louco de me botar pra baixo! chega. já basta por ora. mesmo! preciso superar essa merda. essa baixa está se arrastando desde o finzinho do mês passado... motivo esse ou aquele... a droga da lua nova esteve extrapolada demais. aumentou a minha hipervigilância muito, aumentou deveras também meus pensamentos em termos técnicos. não estou estável! e dai??? lembrar da label é uma merda! a lua cheia vem aí! setembro com pelo menos duas apresentações, desafios, viagens, primavera! brotem flores por aqui! venham borboletinhas! e como diz o xará no papito em seu lema: lsd! e assim seja...

até porque, a próxima cheia já está aí batendo na porta!

bem à (meu) gosto!

agora sim! eu já falei da noite das estrelinhas cujos detalhes pretendo não adentrar... ah, são indescritivelmente íntimos! hehehehe 
mas tinha esse rascunho aqui também pra falar sobre um sabadão fenomenal! inseguranças meio aqui meio lá, ficaram escada abaixo e foram embora escorregando em qualquer bueiro que acharam pra se esconder na rua. nossa, no meio da balbúrdia augustina, além da inesquecível noite surpresa das estrelas... ah, coisa cósmica intergaláctica! hehehehe 
além dessa, antes, ganhei uma noite de miminhos também inesquecível... musiquinha, petisquinhos, vinhosinho levinho, gelo na pia, brindes roxinhos na hidro gigante, carinhos e risadas e tal... bolhinhas e um sono pesado e sem hora muitíssimo merecido! assim eu gostei. 
sinceramente, sem nem comparar com a noite das estrelinhas... hehehehe
olha, acho foi a minha melhor noite do mês inteiro. assim, num contexto geralzão. 
de ficar calma, dormir sem preocupação...
e isso depois do peso já da semana. maldita semana da segunda-feira treze!
em que tudo convergiu pra fuder de vez... era uma noite bem precisada, enfim... 
como eu amo aquele cara carambolas! 

como eu sorri de alegria muita, um sorriso bem grandão, quando ele disse que o concerto tinha sido maravilhoso. 'foi maravilhoso!' ai como eu fiquei feliz e aliviada junto. 
sabe quando você gosta tanto tanto que a alegria é sua também? 
e era muito boa porque eu tinha ficado tão triste outro dia. 
porque quando você gosta muito de alguém assim, a tristeza é um pouco sua também, mesmo que você consiga ser mais forte e se preocupe mais em ajudar o outro a superar... ah, chateia o coraçãozinho... 
mas teve esse sabadão que, pra mim, deu uma respirada no meio do turbilhão irrespirável! 
deu uma acalmada nesses ânimos atordoados. 
olha, nem sei se teria chegado até aqui sem esse ar! 
nem se teria ido tão bem com todo o leva e traz das necessidades subsequentes sem o apoio incrível, agradabilíssimo e indispensável dele. obrigada pelos miminhos, pelos ombrões, pela paciência, pelas horas extras, por existir nesse mundo aqui comigo. eu posso reclamar de mil coisas, mas não acho um pelinho que seja que me chateie vindo desse moço. integridade total! 
ainda me surpreendendo de vez em quando, assim sem querer, com declarações que me soam tão bem, frases sinfonias lindas para minha audição que demonstram um desejo de viver e... mais! uma vontade de estar no mundo que... hehehehe ah, esse é o cara! o meu homem! 

felicidades pro leãozinho

pra mais de quarentena de ano nasceu um leãozinho que depois me apradrinhou.
se dizem que os bons morrem cedo... com mais cinco anos seria meio século comigo. mas foi menos. mas foi tudo que tinha que ser. a minha primeira experiência com a morte de perto foi iluminada. foi com esse leão iluminado. enquanto todos estavam na correria. uns aqui já desesperados e outros lá comigo sem saber muito o que se passara. eu acordei no susto da vó e sentei na cama. sozinha, tive a primeira impressão do que seria um dia de completo transtorno para todos. e tive a minha primeira comunicação certeira com o alô-além. muito forte. a notícia ainda não havia chegado para nós, mas já havia chegado para mim. certeza e calma imensas. era julho e quando eu tomava banho na casa da amadinha, climão floripa, todo mundo meio perdido, claro... fiquei com essa música pra lembrar daquele dia pra sempre. mas não pra lembrar dele pra sempre, não. meu nano sound é um barulho de cortina de correr fechando às pressas. é um psiu. é uma risada.a voz cochichando com a mamãe na sala quando eles achavam que eu dormia...

acho que pouquíssimo falei ou escrevi sobre isso antes. mas eu estive lá naquela noite. e sei como foi depois do choque. com o tempo, o gosto do sangue na garganta era totalmente perceptível na minha boca. mas isso demorou muito. antes, eu fiquei calma, eu fui levando a vida, eu chorei pouco e rezei muito. por todos. é aceitável, os bons vão mesmo... os ruins também, mas... eu que sempre falo e falo e falo sobre tudo, nunca quero falar muito sobre isso. acho que deve vir com uma carga gigante a força do palavreado nesse assunto. mas eu me lembro com clareza nítida de um dia no meio de um surto em que me perguntavam sei lá o que, como ' o que te incomoda?' sei lá.... e eu me 'deitei', meio que me joguei na real, no chão da garagem de baixo, estatelada! e disse cinco quatro três meia meia dois meia. o telefone da casa do vô, que ele disse, pra pedir socorro. nome e telefone. pronto. firme e objetivo e oque mais for pra fazer, sabe-se lá. faça-se assim... em hora inesperada, ou talvez no preciso momento. a situação certeira e definitiva.
esta entre as coisas que estão por vir, e virão para todos.

meu dia estava assim. mesmo sendo celebração de aniversário, estava zoado. capenga, a casa toda mijada de gato porque o negão tirou a sonda e ficou uns dias incontinente. essa tinha sido a primeira noite, estávamos completamente despreparadas pra tanto xixi all around! então o clima não era nada festivo. mas mesmo assim tem um carinho especial nos dias 17 de agosto. ah, tem né? sempre terá. espero que no próximo ano a vibração esteja mais positive. mas os anos estão aí por vir em muitos. a tarde recebi uma mensagem angustiante do tipo 'precisava dividir/conversar e gostaria que fosse com você' but... me senti lisonjeada e amargurada ao mesmo tempo. mas não entendi bem. só entendi que era inadiável. e depois de constatar os fatos, mesmo sem saber ao certo... me senti extremamente culpada. quase impotente, meio incompetente, não sei... passou, em algum tempo e umas voltinhas o olhar pesado de tristeza e choro dava risadas tímidas e. passou. foi um dia importante, não vou me esquecer nunca mais desse dezessete! 
uma bagunça imensa, o gato, o quanto me importo com meu menino, as nossas limitações, o quanto cada detalhe é importante, ah... vida... minha vida! passo o dia pensando na vida de alguém que morreu, pra depois me ir ter com notícias de morte... e... nossa, esse mês, nesse ano, foi foda!  morreu um passarinho de muitas voltas, morreu um garotão do surf urbano e... morreu mais um montão de gente. esses, se livraram daqui pra se resolver em outra ordem paradigmática, sei lá... mas foi foda pelas pendengas e perrengues do dia-a-dia. tudo ao contrário dos meus planos! oh, céus... provações demais!

agora é esperar 17 de dezembro. nosso aniversário! nosso mesmo. 
total... puts... que bom que estou aqui para celebrar por nós! tu comemore por aí, eu sei lá... prometo uma musiquinha mais animada, mas pra esse capítulo, deixo esse registro mesmo. daquele dezembro original. adolescente.



auuuuu

au au cachorrão. lá vai o report desse mês! meio depois, é. acontecem coisas meio estranhas. eu atrasada com mil coisas e bem zazá com minha promessinha pra lua e a caríssima progenitora já foi até numa terceira vez numa tal noite de meditação para a lua cheia! isso foi quando eu sentei pra escrever isso aqui - que estava nos rascunhos salvos. então, se eram 3 noites, era o dia 3 de agosto, porque o primeiro dia da cheia foi o primeiro dia do mês. sei que estava marcado aqui também desde o antes rascunhado que as três primeiras noites já passadas, certamente 31, 1º e 2º dia do mês :: siririca tendinite solidão pobre de mim só na gaita mesmo. se bem que, se bem me lembro, no 'dia' 1, madrugão, fiquei dançando na cadeira que nem quem tem formiga. ou quem tá se esmirilhando pra não fazer xixi nas calças! é... funny! e eu tava com o bowie!!! um best of bowie super best mesmo! foi bacana.

tiveram só quatro noites com dança clássica. a minha magnífica e deliciosa dança clássica dos últimos tempos. é que tinha um cachorrão dodói faltando no serviço... então, foi isso. vergonha total esse mês. agosto - mês do desgosto. desculpa jorginho que fui desgostosa de verdade contigo também. uma semi dança um dia e só quatro noites meio recuperando o ritmo de festa das coisas. bem... nem posso dizer que é o melhor que eu pude fazer, não. eu tenho certeza que posso fazer muito melhor! posso incluir aí nos créditos de pós lua, pelo menos, umas sete noites bem aproveitadas! ó... melhorou a coisa hein? agora, a cerejinha do bolo: noite surpresa, estrelinhas no teto, luzinhas lindíssimas... estrelinhas muitas. antes, durante e depois, muitas. duas horinhas absolutamente inesquecíveis. inesquecivelmente plenas, tá bom pra você? e com estrelinhas e tudo! tá bom pra você assim? capricho. no meio de tanta coisa desordenada que rolou esse mês, só de ter conseguido alguma coisa eu me alegro. é uma vergonha mas eu te juro que o osso tava mesmo duro! porque 'au au cachorrão'? já não sei. nem menor ideia, eu faço nenhuma! mas se aí estava até no título... deixo como estava. fica como está. agosto, cachorro louco, uivando pra lua... ? deve ser alguma inspiração assim super criativa mesmo. vai ver que eu já previa que o cachorro ia agonizar! coitado... e o meu gato preto amado, coitado também... miauuuu


terça-feira, 7 de agosto de 2012

dessas de quatro em quatro

é... olimpíadas só tem de quatro em quatro anos! tinha que postar aqui uma das lindas fotos da lua olímpica. é lá de londres. demais não? andou saindo ontem nos jornais por aí... baita imagem bacana. eu achei.


olha aqui de onde eu tirei a foto: o globo - blogs

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

um axé pro pai


resto de lua

pra fechar o mês bem arredondado, já que foi o último dia de julho e também a última noite da lua crescente... vamos com uma retrospectiva/retomada da semana... apesar de não ter mais nenhuma hora pra cumprir porque julho rendeu uma beleza, eu sou dessas que não perde a piada! e teve uma piadinha ao mesmo tempo engraçada e um pouco sem graça também.

então, você já teve catapora? eu tive pequenina! é... nada de banho de lua, não. aquela coisa inesquecível de banho roxo na bacia. famoso e lendário permanganato de potássio! não consigo evitar a escatológico-poética comparação entre as erupções das feridinhas mil que surgem nos acometidos por essa pouco singela e nada inocente infecção viral nem sempre infantil com as também muitas e irregulares crateras lunares. pois é. de longe a gente quase nem nota, mas chegando perto e olhando bem... também a lua é toda desnivelada. desigual. cheia de altos e baixos e um montão de buracos! como as coisas todas da natureza, como nós, a perfeição está na imperfeição. a magnitude e a força se expressam nas fragilidades.

e falando em força, breves notícias sobre meu gráfico comportamental :: de terça pra quarta tudo melhorou drásticamente! ufa! me atirei de volta na vontade da vida! de cabeça e com vontade no trabalho! ah, e como é bom e é gostoso quando a gente se mete a fazer as coisas com vigor, parece que tudo faz mais sentido, a cabeça funcionando melhor, focada em ações positivas, a energia voltada para o que te promove espiritualmente. é, sim, quase isso mesmo. é sim. sinto assim quando me permito e consigo agir naquilo que acredito, nas coisas que devem e podem ser feitas por mim, não para mim. por mim para o mundo. eu não costumo e nem quero falar muito de trabalho aqui, mas é que dessa vez, focar no trabalho foi fundamental. dá uma sensação de certeza parecida com... militância da alma! muito mais que labuta...  bom sentir isso. aí vem uma coincidência: sento aqui pra escrever sobre o restinho das luas de julho e vejo que, justamente, terça foi a última noite de lua nova e na quarta já estava em quarto crescente! puts grilis dona lua!!! pode me remexer, mas ah, deixa uns suspiros de vida pra mim mesmo quando estiver cabisbaixa mulher!!! entre esses e aqueles... sou feliz, por isso estou aqui.