quinta-feira, 30 de agosto de 2012

xô !

o que mais preciso agora é de um desabafo.
qualquer.
falar coisas soltas e desorganizadas.
extravasar pensamentos oblíquos, também os obtusos, e os convexos e os desconexos! escrevo agora, momento presente hoje exatamente esse minuto. escrevo agora um desespero. escrevo esse desabafo de um medo mal resolvido e um caminho apertado. as coisas vão médias... escrevo este hoje antes de mais nada. mas publicarei por último por ser o mais atual de verdade entre os rascunhos do mês. pra ficar no topo. só que, de verdade, esse é o único texto desta data de fins de agosto. há ainda um certo gosto amargo. ah, gosto de sapo-boi mau engolido. passa um segundo ou outro e eu, ao menos, tenho um alento: penso numa conversa boa de ontem, em muitas risadas boas e momentos bons... penso nisso, me lembro de sensações agradáveis e agradeço. agradeço profundamente por, pelo menos, uma coisa na minha vida estar cem por cento belezura! mas, de resto... é gato costurado, é projeto entupido de atrasinhos, é crise em família borbulhando estranhamente mais incomodantemente que o usual, é disciplina zero, estudos bagunçados, grana curtíssima. futilidades caracoles! futilidades! é disso que se trata a vida? futilidades... futilidades? bem... mas não é bem assim. racionalmente acho que não precisava mesmo me preocupar tanto, mas... simplesmente não consigo. ando estressadinha, indignadíssima, chata, cética, pragmática em demasia, cruelmente realista. por incrível que pareça, os momentos mais confortáveis do dia são acompanhados por uma música que eu mal sei e meio que já enjoei. mas, puta merda como faz sentido pra mim estudar aquela coisa pesadinha agora. quando a dor faz sentido. e parece que só o problema, o desespero e uma certa resignação mesmo fazem sentido.

começo a retentar tirar sonhos da gaveta... começo a repensar a ideia de 'quem é que puxa o gatilho da culpa?' recomeço a querer. mas ainda não achei chão que me aguente o peso. tenho medo de fazer desmoronar o mundo. preciso estar em alguma coisa que me flutue, escrevendo, tocando, tentando terminar meu trabalho, as voltas com o gato, dando atenção para qualquer coisa que me faça fugir o pensamente em mim. a vontade de sumir de casa grita berros ensurdecedores. não tem explicação racional e foda-se, não precisa. fo-da-se! precisa o que? precisa ser racional, sim... organizar, planejar, blá blá blá... que saco! que saco! é horrível dizer isso, mas eu perdi as contas de quantas vezes mandei maroca tomar no cú hoje! não gosto disso não... mas olha, confesso, foram todos com muito gosto! e motivo! e embasamento! eu tô cansada, irritada, desmantelada e a única pessoa em que eu realmente sinto confiança, acho que pode me dar apoio nem é da minha família! que revolta! bem, pelo menos ainda tenho alguém para contar, ufa, e é uma pessoa importante, acessível, presente e em quem eu realmente confio... mas, a birra que eu estou aqui se desproporcionou! e eu não gosto nada nada disso... xô birra chata! sai da minha aba energia bad. chega tempo louco de me botar pra baixo! chega. já basta por ora. mesmo! preciso superar essa merda. essa baixa está se arrastando desde o finzinho do mês passado... motivo esse ou aquele... a droga da lua nova esteve extrapolada demais. aumentou a minha hipervigilância muito, aumentou deveras também meus pensamentos em termos técnicos. não estou estável! e dai??? lembrar da label é uma merda! a lua cheia vem aí! setembro com pelo menos duas apresentações, desafios, viagens, primavera! brotem flores por aqui! venham borboletinhas! e como diz o xará no papito em seu lema: lsd! e assim seja...

até porque, a próxima cheia já está aí batendo na porta!

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