segunda-feira, 25 de maio de 2015

comunicação, amor, zona de conforto e conflitos internos e construtivos...

a comunicação sempre tem falhas, é batata.
porém, algumas vezes resulta em entendimento. tentar comunicar é pouco. pingos nos 'i's... pra quê? certezas?!? invencionices!?! minha imaginação... por quê? pontos finais em assuntos terminais. reticências em dúvidas e paradoxos irrespiráveis.
mudanças? em qual direção?

terça-feira, 12 de maio de 2015

bom dia para uma terça feira qualquer

você acorda. com aquela sensação de que está sempre chapada como sempre. sempre abre os olhos e bebe um gole d'água, se estiver por perto a garrafa, e sempre bebe a água embebida nos sonhos tardios que insistem em te manter amarrada à cama. [ eu durmo na verdade num sofá, mas tanto faz. é a minha cama do mesmo jeito. pelo menos por enquanto. ]

segunda-feira, 11 de maio de 2015

a realidade e a imaginação

eu sei que a história é uma espécie de mentira contada por quem quer ficar nos contos e cantos. sei que números datas e a linha reta das coisas não é a realidade do espiral no qual estamos imersos. por isso imagino meandros e lacunas excessivamente... em alguns dias e estados de espírito em especial, essa lógica da linha reta vem como um punhal muito afiado me induzir à deduções lógicas e retas sobre fatos que eu nunca verdadeiramente terei controle.

me irrita a ideia pura e simples de que intervenções medicamentosas vão resolver esse meu caso cíclico. não. o que resolve de verdade é a rotina disciplina um trabalho bem feito relações realizadoras e acima de tudo a verdade mais límpida e leve soando nos meus ouvidos. não a minha verdade, mas a do outro. uma verdade que eu quero aceitar, mas que só terei acesso se me for dada.

houve um tempo em que alguns assuntos eram ditos sem rodeios ou churumelas. esse tempo passou. a partir do momento em que o assunto voltou a ser acontecimento real e corriqueiro e vivo. um passado morto é um pássaro que não voa mais. um presente vivo, ao contrário, consome muito mais energia para ser controlado. por isso a sensação de que isso é ainda presente e não passado... isso que me incomoda. umas mentirinhas brancas e sinceras. ainda que...

eu sou capaz de lembrar de muitas frases e detalhes que li ou que inventei durante a minha investigação. cada um deles afia ainda mais o punhal. a dor não se mede. a dor não tem tamanho...

sexta-feira, 8 de maio de 2015

tão hoje

tenho medo de fugir da raia na hora 'h' e de morrer na praia depois de beber o mar
eu já estou com o pé nessa estrada. qualquer dia a gente se vê!
tenho medo da sombra e medo da luz
deu pane no nervo do cérebro
taquicardia e reverbério
sei que nada será como antes, amanhã

entrou em choque publicitário
que notícias me dão dos amigos?
tenho medo de esperar e medo de partir
ventania em qualquer direção
num domingo qualquer
qualquer hora

tenho medo do amor e de não saber amar
dizia que queria morrer doce quando o mundo acabasse
em mel
resistindo na boca da noite
um gosto de sol

o medo é uma linha que separa o mundo
medo de olhar no fundo
o medo circulando nas veias
momentos trágicos instantes sórdidos
escondido num porão
alvoroço em meu coração
que notícias me dão de você?

medo
que dá medo do medo que dá

bricolagem (tipo uma brincadeira com colagens!) livre de 'nada será como antes' do milton + 'medo' do lenine com aquela moça hispanoablante cantando (eu sei que é miedo, mas escrevo em português sabem? rsrsrs) + 'se o mundo acabasse em mel' do saudosíssimo di melo. quem gostou que ótimo! =D

(outra que começou a ser escrita tempos atrás e só foi nascer hoje. então seria 'tão outro dia' mais ainda faz sentido hoje mesmo)