quarta-feira, 29 de maio de 2013

dançando no lua cheia

parece que o lua cheia é um bar na beira de um lago. o título acima é de um livro desses que se compra no metrô pagando o quanto quiser, sabe? que você coloca uma nota e sai o livro. aposto que a pessoa que me presenteou com ele por saber dessas minhas brincadeiras com a lua pagou só dois reais! rsrsrsrs a-pos-to!!! mas, tenho absoluta certeza que entregou para mim já valendo o livro uns duzentos contos no mínimo - só por causa da dedicatória, do carinho, da intensão, da data celebrada... duzentos nada! dois milhões bilhões de infinitos valores monetários cujo preço jamais avaliaria um presente de dois reais que o credicard jamais me daria! (é que na máquina só entram notas de papel-moeda, não aceita cartão! hahahaha) ganhei o livro em fevereiro e só comecei a ler esses dias. numa fila dessas... contei então ao galante moço que me presenteou com essa preciosidade das edições mandarim ::

to lendo o livro que você me deu. aquele da lua cheia...

e é bom?

é barato. mas to gostando de ler...

hehehehe. barato é foda!


se é bom e barato é ótimo! vamos ver até o final... parece um romance, uma novela de reencontro... um reencontro com o passado. estou gostando. mas é uma tradução... traduções complicam. acho que é principalmente a tradução que é barata. até me deu vontade de escrever para essa editora, eu bem traduziria coisas assim... meio ralé. modéstia pra lá, talvez o fizesse até de forma um pouco mais envolvente, no mínimo de leitura mais fácil... acabei de terminar o primeiro capítulo e estou pensando em escrever sobre ele.

olha, gostei muito da ideia! e o primeiro capítulo foi interessante?

foi.

foi e foi, e tendo sido, a vontade de comentar perdurou e o comentário segue aqui. o interessante é que vários pedacinhos me fizeram lembrar de tangências e situações da minha própria vida. coisa comum desses livros novelescos que pretendem mexer com nossos sentimentos um pouco. assim desejei citar frases soltas e lançar comentários aqui! oba! e, claro, eu e minha mente cheia de ideais empolgantes como projetos de guardanapo, pensei em comentar aos poucos o livro todo!!! óóóó... e  ir assim aos capítulos, aos poucos... mas não. não sei, não prometerei nada lógico, certo, disciplinado. nada. eu sou péssima na disciplina e ótima em fazer conforme dá na telha no momento exato... então, o primeiro capítulo se chama 'um lenço rendado' tem uma palavra em inglês para lenço que é handkerchief que parece coisa de mistério do sherlock holmes, mas não é nada disso... é só um lencinho mesmo... e o rendado poderia ser um simples lace, ou um outro palavrão que combinaria melhor embroidery  . bem, deixando para lá as aspirações de des_traduções. o objeto título do livro é parte do processo de retomada da memória da personagem principal. ela o encontra num baú num sotão, enquanto procurava outras coisas. as coisas que procurava ela não achou, mas achou o tal lenço, achou umas cartas importantes e achou uma velha imagem de si mesma perdida no tempo e achou novas vontades! por aí, meus caros, eu ando também me procurando...

na dedicatória a autora (eu acho que k. c. mckinnon deve ser uma mulher...) faz um agradecimento ao  cantor neil young, pela músice harvest moon, fui atrás e  coloco ela aqui, junto à minha introdução aos comentários sobre o dito livro. sim, sim, pois é. já escrevi demais então deixo para um novo texto - que escreverei agora já mas em separado... pra não ficar tão comprido e pra ter um outro tom, com mais quê psiquê do que de explanação explicatória. for now, enjoy the music folks!


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