terça-feira, 28 de maio de 2013

a dança do universo

este é o nome de um livro do físico brasileiro Marcelo Gleiser. gosto desse livro. nunca li ele inteiro por começo, meio e fim, mas me deleito vira e mexe... andei voltando a ler. penso muito quando leio. penso danças universais... rsrsrsrs resolvi matutar por escrito mais e mais sobre um trecho específico, que me chamou atenção, mas nem tanto. é também um pouco aleatório porque muito me ganha tento por aquelas letrinhas... o trecho vai a seguir, e depois dele... sou livre :

" Mas por que essa insistência num Universo estático? (...) Por que não investigar um Universo homogêneo e isotrópico, mas com uma geometria capaz de evoluir temporalmente? (...) se a distribuição de matéria no Universo não for estática, sua geometria também não o será; a imaginação de Friedmann transformou o Universo como um todo numa entidade dinâmica."

hoje isso me faz lembrar de conversas que temos com pessoas mais velhas, ou de formas chatas de olhar para a vida como se tudo estivesse definidamente e definitivamente perdido. porque insistir num universo estático? porque a metáfora do fim da linha ao pé do horizonte existe? como se fossemos cair no meio do nada logo após isso! como se não houvesse além, dinâmica, possibilidades... obviamente estou falando mais de minhas experiências atuais do que de física. mas é verdade verdadeira que mesmo sapientes de isso tudo, vivemos como pó que somos presos à uma ignorância desmensurada... é preciso olhar além, enxergar além. agir sob este aspecto e tentar mostrar esses parâmetros... porque a desgraça de um que vê, são os olhos cegos ao redor. tipo naquele trechinho 'os que não ouviam a música julgavam que os que dançavam estavam loucos' (algo assim)

assim padeço. outro dia até desisti (que pena, mas foi por várias razões e não só derrotismo) desisti de tentar argumentar com um cara bem mais velho que eu e seus 'fatalismos' que francamente não o ajudam muito. eu ouvia tudo. o destino, a sorte, etc e tal e pensava: como vou começar a explicar princípios quânticos básicos? (até porque eu não vou muito além do básico!) como vou falar das tempestades elétricas que acontecem no nosso cérebro?

só consigo concluir que eu preciso. eu preciso. preciso muito. me mexer mais. a mente desembestada e o corpo padecendo. isso me estanca. minha música nunca se bastou sonora. agora quanto mais soa, mas ecoa nos ossos. os músculos gritam! pancada.

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