sexta-feira, 11 de maio de 2012

que culpa?





que culpa a gente tem de ser feliz? nós dois, eles, todo mundo! que culpa?
eu hoje já não me sinto só. eu quando hoje estou só me sinto tão sua, tão sua. sou sua. sinto sua falta.
o tempo ao seu lado é uma eternidade estacionada no vazio sem fim do país das maravilhas e o tempo longe de ti tem sido uma eternidade no abismo abissal alô além... ei! tem aí alguém que me explique essa patavina de estar apaixonado a ponto de ficar inseguro??? que méééérda nunca tive esse desvio de normalidade. alguém pode vir aqui me salvar da condição humana? hoje, por favor. não quero draminhas. me estorvo tanto com os dos outros... como posso eu me vir pra mim com inseguranças e draminhas??

ei! escuta aqui! sabe o que eu acho que é? essa porcaria dessa culpa do mundo! eu to muito feliz! mega feliz! tá tudo super ótimo na minha vida! e ai? não posso? posso sim! cérebro maldito cheio de programações de autoboicote vindo caraminholar idéias de fumacinha fedorenta. xô. eu gosto de coisas concretas mesmo. oque é, que se sente, que se vê, oque está dito! e feito. e pronto. idéias caraminholescas são fumaça de chaleira. e só são isso mesmo. e não são reais, nem concretas, nem nada. e devem passar. as vezes passam. que passem num flash! porque se a gente deixa lenha pro fogo de caraminhola... água seca, chaleira esturrica. já era... aliás de preferência deixa ela passar da sua cabeça para o nada instantaneamente porque até sutis manifestações de externalizar bobagens... ah, pensa bem! tu vai estar fazendo bo-ba-gem! hahahahaha não é? e talvez tenha que se deparar com seus desenrolares caraminholescos, e... as vezes bem, as vezes mau... e ó: xô ansiedade, irritabilidade, gritabilidade e toda essa balzaquiana idade que me ronda. e por umas noites aí de vez em quando... xô responsabilidade também! amém...

mas tem outra forma de ver, tem que cuidar pra não se reprimir, não deixar de dizer, não deixar de extravasar. calma lá... puxa vida, escrevi escrevi e olho pra mim e penso, não, se for ali preciso fazer uma bobagem, façamos. que inclusive tem muitas bobagens que são muito boas de se fazer! de repente penso que essa coisa tem de ser mais líquido e fluir e correr solto é tão bom e... que quando mais a gente se derrete, menos a gente pegra gripe na ventania! é porque a gente se resfria demais nas correntes de ar as vezes mesmo! ...cof, cof, cof! então, hoje, tanto mais mar quanto for, tanto mais ar eu terei pra estar nos sonhos líquidos. amor, amor. que todas as dúvidas sejam edificantes assim. promissores de desenvolver coisa aqui, coisa lá. the ocean break on the shore. come together with no harm done. wanna be deep. com mini passos e mini desentendimentos saudáveis crescemos um pouquinho também. no gostoso do fazer junto. com esse senhorito digníssimo eu quero junto o tempo inteiro. just want you to say to me that you'll always be here when we wake up. so just stay with me and it's made! and i also don't understand why i sleep all day... maybe it's 'cause i write all night...

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