sexta-feira, 4 de maio de 2012

avôa

volto pra casa e mesmo depois de quatro dias ainda estão por aí os balões. bolinhas coloridas espalhadas em todos os cômodos. meio que me fazendo lembrar que as comemorações não findam nunca. que celebrar a vida é coisa de dia-a-dia. mesmo depois de ida e volta, mesmo depois de reviravolta. a alegria persiste, nos persegue.

lua na volta... eu vi do avião. vi a lua no vôo. acho que pela primeira vez, pelo menos conscientemente, eu olhava pra ela enquanto estava no céu. por cima das nuvens... naquela hora lusco-fusco entre o dia e a noite. e então no azul escuro celeste. e então entre os prédios e muitas luxes da cidade as estrelas foram sumindo. aliás foi muito, muito bonito ver do céu, a sol recém posto e o horizonte ainda flamejante. e eu ainda em céus de sol. ver a lua tímida, um horizonte degradê inigualável e uma estrela bem brilhante. aquela primeira estrela das seis da tarde que eu acho que é um planeta. coisa rica de se olhar. sem falar que na ida, o avião seguiu durante o dia e eu cheguei lá vendo i início do poente.
pra lembrar pra sempre...

igual a primeira noite da chegada. noite de saudade estranhamente pouca e muita! pouca pelo pouco tempo, mas muita talvez pela estreia da ideia de saudade. mais doque suficiente para fazer com que o corpo, também motivado pelo frio, quisesse estar mais perto que nunca! e vice-versa. mais doque suficiente pra gente escrachar juras de amor cada vez mais intensas.
e o tempo, ó! o tempo não pára... mas, dane-se!

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