domingo, 29 de julho de 2012

ações de salvamento


pensava naquela tal dos Santos, que diz que o amor cura. pensava em cartar para ele: 'nem consigo mais me lembrar de quantas janelas me atirei. nem sempre é so easy se viver, mas o teu amor me cura dessa loucura. é só encostar no teu peito. e se houver nisso defeito, por mim, tudo bem.' foi uma segunda feira cheia de fascínio recíproco. começou muito complicada, com dores vindas do além, com a sensação de que o organismo da minha vida queria promover uma greve geral e estava ali cheio de paralisações. medula retorcida dentro da espinha, alguma coisa extirpada de mim. estava mesmo uma segunda feira pesada. não por ser segunda, mas por ser daquele jeito. mas eu, que há um certo tempo já ganhei um presente abençoado na minha vida, recebi dele massagens pra alma. pro corpo e pro ego. tomei uma banho de imersão em tranquilidade... carinho... muita conversa. um chinelo lúdico. risadas. risas, risas. riso largo. ele quis levar um quadro embora de lembrança, mas eu disse que não podia senão quando a gente voltasse naquele cinco letras ali o quarto ia estar feio. me senti uma criança. me derreti deitada. me derreti até de pé. me derreti muito. me senti abrigada e reconfortada. como uma princesa protegida num castelo. como uma rainha em seu reino. eu tenho uma fortaleza!
apesar de que aquele lugar está mais para um cativeiro.
porque é só subir uma escada que seu telefone não tem mais sinal. isola-se do mundo externo e... 
apesar de que a ideia de cativar é muito bem-vinda para a raposa!

foi bom como nunca! bom como sempre... ótimo. não, eu não melhorei instantaneamente. os milagres também acontecem aos poucos... mas voltei ouvindo uma guitarra falar de algo como o amor da lua com o mar profundo. voltei mais leve. e estava, quase curada, não totalmente, certamente melhor que antes.

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