quinta-feira, 19 de setembro de 2013

uma dupla quase albina

estava na linha azul do metrô quando vi um rapaz com os seus quase vinte anos e um ar de muitos hormônios, olhava para todas as moças com a simpatia de quem poderia traçar alguém ali mesmo. ele era bem branquinho, com jeitão de alemão e aquelas sobrancelhas que são até esquisitas de tão claras no rosto.

eis que numa das estações o poder da genética falou mais alto que tudo naquele trem! adentrou uma rapariga mais branquinha do que ele, mais loira que a xuxa, com cabelos de milho um pouco abaixo dos ombros, olhos profundamente azuis e pernas de lagartixa. uma mocinha com pouco mais de 16 anos e sua amiga moreninha que fazia com que ela parecesse ainda mais branquela.

o cara ficou vidrado nela e olhava com fome para a moça, como se acabasse de achar a mulher mais perfeita da face da terra para combinar com o seu dna! dava até gosto de apreciar o apetite do moço. é claro que a garota percebeu, retribuiu o olhar com ares de boa moça, mexia as perninhas dentro do shorts um pouco sem jeito. uma gracinha. o flerte não deu em nada, algumas estações adiante o rapaz saiu do vagão e a menina continuou de cochichos e conversar com sua colega.

ali, nada aconteceu. mas na minha imaginação... ah, os olhares do alemãozinho me inspiraram a imaginar muita coisa. num determinado momento quando ele se levantou de seu assento para dar lugar à uma senhora eu já 'achei' que de alguma forma que fosse ele ia dar um jeito de tocar na garota, de encostar as mãos nela e de repente, ali naquele metro não muito cheio, mas sim com bastante gente presente, os dois estranhos quase albinos se tocariam com todo aquele desejo que o moço expressava com os olhos. as mãos desbotadas, com aquele aparência de frieza mórbida da branquidão, mostrariam um calor safado, ele escorregaria mãos e boca pelas coxas dela... atreveria os dedos por dentro das pernas dos shortinho alcançando a virilha. achei que a menina de neve ia se avermelhar feito maça madura e ia gostar do afago. ainda assim eles seria discretos e as pessoas estariam percebendo a cena mais por ver as cores da garota se transformando do que por notar os gestos do rapaz... nada muito explicíto precisou acontecer para que a minha imaginação achasse tudo aquilo bastante delicioso de se ver, opa, imaginar... então, ele a abraçaria ainda mais perto e o mais descarado de todos os beijos aconteceria chamando atenção de todos que, olhando as bocas se lambendo deixavam passar, só alguns deixavam passar, desapercebidas as mãos dele segurando a cintura dela com força e alcançado os peitinhos da jovem com vontade de agarrar as entranhas dela.

só que aí ele desceu na outra estação. nada é melhor que a nossa imaginação! principalmente pra passar o tempo... ainda assim, os sorrisos do casal em paquerinha discreta animaram aquela viagem. e...

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