sexta-feira, 4 de outubro de 2013

preferindo

eu prefiro as coisas que posso fazer do meu jeito, do jeitinho que me dá vontade! e que, quando prontas, se agradarem somente a mim está ótimo, mais do que de bom tamanho. prefiro as coisas que posso fazer como e quando desejo, seguindo apenas a direção do vento, indo no ritmo lentinho das minha batidas cardíacas e viscerais. quando o momento se basta eu gosto mais, quando não há expectativa alheia é melhor, quando o fruto do depois é mero depois de agora, aí agora é mais legal...

uma pena que eu ainda não consiga ser assim com cada fração de segundo que ganho no mundo... uma pena existirem os outros, as expectativas (inclusive as próprias) e as cobranças de muitos níveis. uma pena que trabalho parece ter que ser chato e penoso quando eu acredito que não é, não precisa ser nada além de prazer e uma pequena dose saudabilíssima de teimosia.

ando meio de saco cheio de algumas coisas, quase de saco cheio da vida, mas alguma faísca em mim cisma em insistir no brilho, cisma em me fazer lembrar que tem outro sentido e que em raros e singelos momentos, exatamente como quando eu escrevo qualquer coisa que me vem à mente, nesses momentos existe um porque verdadeiramente verdadeiro verdadeirississíssimo. não é no átomo, é num átimo que se goteja um preenchimento de alma... chega de míngua, chega de mingau melado... muda vida e me renova! me conecta cada vez mais com cada segundo que realmente importa. como esse!

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