quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

dissolvendo desejos

passei a noite e o dia pensando. em vontades caladas que nunca se calam. em possibilidades para as quais eu possa ter escolhido fechar as portas. sem ter escolhido isso, simplesmente porque escolhi mergulhar no infinito de possibilidades de outras coisas! o fato foi coisa de causos contados. divididos com graça, perguntados em detalhes - aliás eu bem que gostaria mesmo muito de saber sobre os detalhes sinda mais! tudo bom, tudo bem. entretanto, por entre os tantos contos me senti esquisita, apequenada, não exatamente diminuída mas vi minha grandeza ocupando outra esfera. e não sei se gostei. no correr das coisas, tudo muito bom e muito bem. mas, se ele prefere que eu seja assim por me enquadrar entre as safadinhas cheias de respeito próprio e auto-preservação, que bosta. mas acho que não. pior se o moço tiver pena de mim (como eu tenho dózinha de mim, principalmente depois de sentir aquela inveja considerável dos feitos ouvidos e me lembrar das minhas poucas e das minhas frustradas experiências). ah, bem pior!!! mas também acho que não é o caso. pior mesmo é pensar que dá vontade as vezes. e que ele provavelmente não se importa, já viveu isso e matou essa vontade e, pode preferir não ter mais, pode não se importar e nem querer mais mesmo. não há curiosidade ali. e, cá há. permanecerá havendo. certamente vai ficar adormecida por muito tempo, reavivando apenas as vezes assim, quando eu estiver ativa e criativa. no fundo, adorei a conversa, adorei saber mais, fiquei curiosíssima pelos detalhes todos. talvez seja essa uma forma interessante de dissolver o desejo empelotado nesse angu. possível. até porque a parte disso, a criatividade nos leva à caminhos infindos e muitos deles combinam bem, ficam adequados para ambos e... ah, pensei tanta coisa. pensei em escrever tanta coisa. nem sei bem oque estou escrevendo agora. só sei que foi dessas urgências de deixar logo pra fora e externalizar a coisa antes que me incomodasse... bem, está bem, a conversa foi ótima mas depois ficou incomodando sim. não por ele, imaginar é delicioso. incomodou por mim. pronto, escrevi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário