então era madrugada e lavou os cabelos. isso não era costume. então era som sem eco.
mas vibrava. vibrava de verdade. vibrava sem resposta, mas vibrava.
voava janela afora. soava dentro dos ossos. percutia o cálcio.
aquele marca se fosse na carne era quelóide. no osso tem nome de calcanhar fraco.
é calo. calado. tantas caladas da noites... uuuuu...
agora um refrescante aaah! na boca da manhã com flúor do mal.
engasgada pineal e hálito de chiclete. daqueles tipo: vamos sorrir mais? dããã
era silêncio da voz. mas jamais das palavras. era filtro na orelha. cotonete e...
tampa! era silêncio na voz, nunca no gesto.
não se cala uma intensão. impossível não haver o som.
calo. reverberando intensões para os pássaros.
maritacas e periquitos. aguardem... ou, não! não, não aguardem.
sentem-se nos parapeitos e esperem. poderão ver.
em breve se lançará em voo solto!
todo o som. a voz que houver. o pouco resto que lembra como voar...
voará de alma e corpo. vibrante. dançando no ar. como sempre foi
e seja lá como for - como sempre será.
dançando em formato de retrato. de vagar e com sorriso eternizante.
é documentada de várias formas essa bobagem. são monumentos de areia.
à beira mar... igual é variada a forma de interpretar. e de destruir as coisas também.
p.s. só queria dizer bom dia ! bon jour...um bombom. com recheio de paixão e sabor de ventania.
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