quarta-feira, 18 de abril de 2012

urgentíssimo

que hoje foi imprevisto. urgente. latente! latejante... estonteante. tonteante. relaxante e empolgante. 
pra bem mais de duas horas de uma força absurda. uma coisa inexplicável que simplesmente e deliciosamente embalava tudo para uma sensação quase eterna, quase etérea. desprecisada de justificativa, razão, senso ou noção de coisa. desprecisada de coisa alguma. corpo só. só os corpos ali entregues e desarmados. 
de alma só. sem essa coisa do tempo. no espaço em que se operam desafios da física! tornando-se reais por meio da transformação da condição de cada um, mesmo que por instantes, minutos, ou horas... 
mas, veementemente vivendo cada coisa de quartifusa, cada átimo, cada pedacinho de coma, uma sarvat, um cent... uma sensação quase imperceptível de tão boa. e de tão forte. que no conjunto da obra, no todo da coisa, é uma maravilha incomparável, incompreensível. e de compreensão desnecessária! 
pois havia calma pras poucas horas que tínhamos, porque havia calma e desejo de estar presente, porque havia a calma de um tempo inesgotável pela frente, porque havia a calma necessária para a entrega, porque havia calma no furor. havia essa paciência típica e inexplicável que vem junto com o sutil eriçar de pelos, com a pele quente. havia calma do querer estar. havia calma no desespero de urgência. 
havia a nossa calma de olhar pro mundo e pensar que tudo pode continuar por si, danem-se as coisas se não pararem. dane-se tudo. agora é tudo aqui. e depois...

"ei, me chama de 'meu amor'?" ah, vida! minha vida! como eu sou feliz! muito obrigada...
obrigada por estar viva pra viver esses dias inesquecíveis!
tanto hoje, como ontem, como os que tenho vivido e tantos que pressinto. que quero.
quero tanto... obrigada minha vida, por esse querer bem fundado!

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