preciso voltar a algum lugar. é primavera. por isso atravesou-se assim a lua. talvez.
talvez por isso essa amargura. o dia ontem estranho pra mim, tudo estranho.
já passada do verde, passada do maduro, amarela e esquisita.lua cheia, noite linda e a mocinha atravessada.
se fosse ontem a escrita seria uma desinteria de mágoa.
mas hoje desabrochei, chorei, relaxei e me permiti.
permissão para não estar subjugada nem ao desgate, nem desrespeito, nem desavença...
sem contar a permissividade da minha relação com esse estar-lunar.
a beleza está no estar belo das coisas.
cavidades de luz e sombra de longe que me hipnotizam mesmo quando não as vejo.